De acordo com a direção do presídio, a vítima estava voltando de um encontro com seu advogado quando foi surpreendido, no pátio, por outro detento identificado como Humberto Alves Saldanha, que foi logo disparando contra ele.
Antônio Maia chegou a ser socorrido, mas não resistiu aos ferimentos e morreu. A polícia investiga agora como o presidiário teve acesso a arma. Quanto ao motivo do crime, a direção a firma que os dois já tinham se desentendido, além de pertencerem às famílias de Valdetário Carneiro e Saldanha, históricos grupos rivais no interior do estado.
Segundo o coordenador da Administração Penitenciária (Coape), José Olímpio da Silva, informou que todos os detentos participam de uma campanha de vacinação dentro da unidade e foi nesse momento que “Galego de Antenor” se aproveitou para cometer o crime. “Ele saiu da enfermaria logo atirando contra o ‘Baiano’, que não teve reação”, disse.
Após matar o detento, “Galego de Antenor” foi surpreendido pelos agentes penitenciários e houve uma troca de tiros dentro da penitenciária. “Ele foi ferido e socorrido ao hospital”, declarou o coordenador. José Olímpio informou que a arma usada no crime foi um revólver calibre 38 com numeração raspada. "Se repete a história de uma arma entrar aqui dentro do presídio", lamentou.
O titular da Coape ressaltou que uma sindicância interna além do conselho administrativo será instarurado para apurar de que maneira a arma chegou às mãos do detento. Já o acusado do crime, "Galego de Antenor", será autuado em flagrante pelo homicídio
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