Mais uma criança vítima de um acidente ocorrido no dia 15 de novembro, durante feriado da Proclamação da República, morreu na manhã de ontem após vários dias de internação no Hospital Regional Tarcísio Maia (HRTM).
O estudante Epitácio de Albuquerque Lopes Filho, de 13 anos, residia na Rua Padre Freire, no bairro Belo Horizonte, morreu após vários dias de internação no Hospital Regional Tarcísio Maia (HRTM).
A colisão já havia vitimado cinco pessoas de uma mesma família, dentre elas dois bebês, sendo um de 11 meses e outra de apenas dois meses.
O acidente, que ao todo vitimou oito pessoas, ocorreu no início da manhã na BR-304, na Avenida do Contorno, quando um Escort azul, de placa HUV-7124, de Aracati/CE e um Corsa vermelho, de placa MXI-9765, de Mossoró/RN colidiram de frente durante uma ultrapassagem arriscada, já nas proximidades da Ponte do Genésio.
Estavam no Corsa: Onacir da Costa Sobra, de 32 anos; Iris de Sousa Lira, de 29 anos (mulher de Onacir); Rebeca Lira Cabral, de 11 meses (bebê filha de Onacir e Iris); Epitácio Filho Lopes, de 14 anos (sobrinho de Onacir); Sara Raquel da Silva Sobral, de oito anos (sobrinha de Onacir).
Onacir, Epitácio e Sara ficaram presos às ferragens, sendo necessário o Corpo de Bombeiros para retirá-los das ferragens.
Rebeca Lira, de 11 meses, morreu minutos depois de ter sido atendida na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) no Alto de São Manoel, e Odílio Braz Sobral Neto, de dois meses, morreu no Hospital Dix-sept Rosado, no período da tarde, em decorrência da colisão. Ambos foram arremessados para fora do veículo.
As demais vítimas internadas foram identificadas como Sara Raquel, de seis anos, que foi transferida para Fortaleza; sua mãe Iris de Souza Lira, de 29 anos, que fraturou as duas pernas; seu marido Onacir da Costa Sobral, de 32, conhecido pelos amigos como "Nenego"; Nizete Maximiliano, de 40 anos, que fraturou o fêmur, e um sobrinho de Onacir da Costa, Epitácio de Albuquerque, de 13 anos, fraturou as pernas e chegou a perder tecidos do corpo.
Segundo a Polícia Rodoviária Federal (PRF), as crianças não utilizavam a "cadeirinha", equipamento obrigatório no transporte de crianças.
DO BLOG O CAMERA
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