quarta-feira, 20 de outubro de 2010

SUSPEITO DE MATAR F.GOMES CONFESSOU O CRIME APOS UM RIGIDO DEPOIMENTO

João Francisco dos Santos, conhecido como “Dão” confessou a autoria do assassinato do jornalista F. Gomes, na noite dessa segunda-feira (18) em Caicó. De acordo com informações do Coronel Cipriano, o suspeito confessou o crime durante depoimento na tarde desta terça-feira (19) na delegacia do município. Ele será levado para o presídio Pereirão em Caicó.
De acordo com a polícia, o acusado alegou que o motivo do crime foi o fato de o jornalista F. Gomes ter publicado várias matérias em que o relacionava ao envolvimento com o tráfico de drogas. No entando, a polícia trabalha com a hipótese de que existe um mandante, alguém ligado ao crime organizado e ao tráfico de drogas naquela região.
O radialista e jornalista Francisco Gomes de Medeiros, mais conhecido como F.Gomes, de 48 anos, foi executado na noite desta segunda-feira (18) no município de Caicó, onde morava, na região Seridó do Rio Grande do Norte.
Com mais de 30 anos de jornalismo, F. Gomes era um dos mais respeitados jornalistas policiais do estado e combatia o crime com textos publicados diariamente em seu blog. O radialista foi correspondente do Diário de Natal na região Seridó durante muitos anos.
De acordo com Ronaldo Santiago da Silva, o cunhado da vítima que presenciou o crime, o jornalista foi assassinado por volta das 21h15, com vários tiros em frente à sua casa, na rua Professor Viana, 1269, no bairro Paraíba. "Ele estava sentado na calçada em frente à sua residência quando um homem baixo e forte que estava com uma jaqueta verde, se aproximou em uma moto preta  e efetuou cerca de cinco tiros que atingiram o tórax". Disse.
Após ser baleado, Gomes ainda foi socorrido ao Hospital Regional do Seridó, mas não resistiu aos ferimentos. F. atualmente dirigia o departamento de radiojornalismo da Caicó AM. Em sua carreira, ainda atuou nas emissoras A Voz do Seridó e Rural AM. Ele era casado com Eliane Gomes, e tinha três filhos. Toda a família estava em casa na hora do assassinato.

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