Foto: Ednilto Neves
Portal GAZETA
* Dr. Renato Batista parabéns pela sua atitude.
* Companheiros do portal Gazeta continuem fazendo jornalismo com responsabilidade.
* Companheiros do conselho Tutelar, enquanto o juizado da infância observa o comportamento da mãe, vamos fazer alguma coisa pela familia. Podem contar comigo.
A denúncia registrada na manhã de ontem, 9, na 1ª Delegacia de Polícia Civil de Mossoró (1ª DPC), do crime denominado de abandono de incapaz, é refutada pela acusada, mãe da criança.
De acordo com o registro feito na delegacia, a dona de casa Jane Hérica de Souza Melo, 23, havia deixado o filho, de apenas dois meses de vida, em casa, sozinho, de forma irresponsável.
Segundo o delegado Renato Batista, que ouviu a suspeita, a justificativa da mãe foi de que havia deixado o filho dormindo e teve que sair para buscar alimentos em uma casa próxima da sua, mas não havia abandonado o filho. O delegado disse que a denúncia não foi suficiente para enquadrar a mãe no crime de abandono de incapaz, mas ressalta que a mesma será investigada.
A equipe do Portal GAZETA procurou a mãe da criança para comentar sobre o caso. À reportagem, Hérica disse que jamais teve a intenção de abandonar o filho e que tudo não passou de um mal entendido. “Eu saí para buscar alimento em uma casa perto da minha. Quando cheguei, a polícia já tinha arrombado a porta da minha casa e estava com meu filho nos braços, me acusando de abandono”, relatou.
Jane disse que foi levada para a delegacia em companhia do filho de dois meses e da filha de dois anos, que estava na creche quando os policiais chegaram. Ela contou também que durante todo o contato com os policiais foi ameaçada de perder o filho e de ser presa. “Eu fiquei toda me tremendo, porque nunca uma coisa como esta tinha me acontecido e fiquei com muito medo de perder meus filhos”, desabafou.
O caso chegou ao conhecimento da polícia através do Conselho Tutelar da 34ª zona, que recebeu uma denúncia anônima de que uma criança estava em casa trancada, sozinha e chorando muito. Ao confirmar que a criança estava realmente só, a polícia foi acionada. A partir de agora, a mãe da criança será observada pelo Juizado da Infância e Juventude, que acompanhará o caso
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